Hemangioma hepático é um dos tumores mesenquimais benignos mais comuns no fígado. Geralmente são solitários podem variar de poucos milímetros até 20 cm, sendo a maioria abaixo de 5 cm. A frequência na população em geral varia de 0,4 a 20 %.
A etiologia dos hemangiomas ainda não está completamente
esclarecida, mas sabe-se que são malformações vasculares do
fígado. O crescimento do hemangioma em alguns casos está
associado as alterações de hormônios femininos como estrógeno
e progesterona, como ocorre na gravidez.
Geralmente são descobertos incidentalmente em pacientes que
foram submetidos a exame de imagem por qualquer outra razão,
já que são na maioria das vezes assintomáticos.
Os exames laboratoriais são geralmente normais e no exame
físico praticamente não se nota alterações.
O diagnóstico inicial geralmente é sugerido por ultrassom de abdome e pode ser confirmado com tomografia computadorizada, ressonância magnética ou exame de medicina nuclear. Raramente necessita de biópsia.
Os hemangiomas não requerem intervenção alguma na vasta maioria dos casos.
A cirurgia está reservada para casos sintomáticos - hemangiomas de grande tamanho que estejam comprimindo órgão adjacentes.
No caso de hemangiomas gigantes irressecáveis ou síndrome de Kasabach-Merrit associado pode se indicar transplante de fígado.